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HISTÓRICO DO 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA

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Criado em 20 de agosto de 1842 como CORPO FIXO DE CAÇADORES DO PIAUÍ, por Decreto Imperial nº 214 da mesma data, com sede em Oeiras-PI, o 2º Batalhão de Infantaria de Selva é considerado a célula máter da Infantaria de Selva na Amazônia.

Passou a denominar-se 1/2 BATALHÃO DE CAÇADORES, conforme Decreto nº 782, de 19 de abril de 1851, ainda com sede em Oeiras-PI; e CORPO DE GUARNIÇÃO DO PIAUÍ, conforme Decreto nº 2.662, de 6 de outubro de 1860, com a sede sendo transferida para Teresina-PI.

Em 9 de dezembro de 1865, recebeu a denominação de 15º BATALHÃO DE CAÇADORES, conforme Decreto nº 3.555; e em 12 de agosto de 1870, conforme Decreto nº 4.572, de 15º BATALHÃO DE INFANTARIA LIGEIRA, tomando parte ativa, neste período, na Guerra do Paraguai, com participação heróica e decisiva nas batalhas de Itororó, Avaí e Lomas Valentinas.

Em 1888, o 15º BATALHÃO DE INFANTARIA LIGEIRA foi transferido para Belém-PA, passando a ocupar instalações junto ao Forte do Presépio, na Praça Dom Frei Caetano Brandão. No mesmo ano, recebeu a denominação de 15º BATALHÃO DE INFANTARIA, conforme Decreto nº 10.015, de 18 de agosto de 1888. Ainda como 15º BATALHÃO DE INFANTARIA, atuou, em 1897, no decisivo encontro do Rancho que pôs fim à Guerra de Canudos.

Teve sua denominação alterada, novamente, para 47º BATALHÃO DE CAÇADORES, conforme Decreto nº 6.971, de 4 de junho de 1908; e 26º BATALHÃO DE CAÇADORES em 11 de dezembro de 1919, conforme Decreto nº 13.916, passando a ser sediado na Praça Justo Chermont, ao lado da Basílica de Nazaré, na capital paraense.

Em 1930, o 26º BATALHÃO DE CAÇADORES, ao aderir aos ideais brasileiros daquela revolução, contribuiu sobremaneira para a evolução político-social do País. Quando do Movimento Revolucionário de São Paulo em 1932, o 26º BATALHÃO DE CAÇADORES deslocou-se para o sul do País e, integrando destacamentos com outras forças, atuou nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e na Região do Porto do Delta.

Em 1935, por ocasião da Intentona Comunista, o 26º BATALHÃO DE CAÇADORES constituiu-se, dentro da guarnição de Belém-PA, como um dos fatores de segurança para a família paraense.

Em 1939, o 26º BATALHÃO DE CAÇADORES ocupou as atuais instalações no bairro do Souza, às margens da atual Avenida Almirante Barroso.

O Batalhão contribuiu com sua parcela de esforço na luta contra o nazifascismo durante a 2ª Guerra Mundial, enviando um contingente de jovens paraenses que, em novembro de 1944, passou a integrar a nossa gloriosa Força Expedicionária Brasileira.

Por ocasião do Movimento Revolucionário de 31 de março de 1964, o 26º BATALHÃO DE CAÇADORES estava perfeitamente identificado com os princípios daquele movimento, voltado para a manutenção do nosso País nos verdadeiros destinos de uma Nação democrática e cristã.

Em 11 de setembro de 1969, por intermédio do Decreto nº 65.135, o 26º BATALHÃO DE CAÇADORES passou a denominar-se 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA, legítimo depositário da herança dos que o antecederam.

Posteriormente, em Portaria Ministerial nº 10.037, de 5 de abril de 1979, recebeu a denominação histórica de “BATALHÃO PEDRO TEIXEIRA”, sendo esta uma justa homenagem do Exército Brasileiro e desta Organização Militar, pioneira na Amazônia, ao nobre militar e navegador português Pedro Teixeira, desbravador da Amazônia, que no século XVII, rompendo o Tratado de Tordesilhas, navegou a remo, a partir dos rios do Estado do Grão-Pará, até a cidade de Quito, no Equador.

Pedro Teixeira é um exemplo de determinação, pioneirismo, coragem e perseverança, sendo um dos principais responsáveis pela expansão territorial da Região Amazônica, motivo pelo qual o 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA, Unidade pioneira da Infantaria de Selva, orgulha-se de tê-lo como Patrono.

O 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA, participando ativamente do processo de presença do Exército Brasileiro na Amazônia, deu origem, com seus bravos soldados, ao 51º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Altamira-PA, e ao 52º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Marabá-PA.

Em sua história mais recente, o 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA enviou contingentes, nos anos de 2008, 2012 e 2014, para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) e para a operação de auxílio humanitário aos imigrantes venezuelanos (Operação Acolhida).

O 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA possui um efetivo de, aproximadamente, 800 (oitocentos) militares e está organizado em 03 (três) Companhias de Fuzileiros de Selva, 01 (uma) Companhia de Comando e Apoio, 01 (uma) Base Administrativa e 01 (um) Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva.

A 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva é responsável por preparar a reserva mobilizável, com a formação básica e de qualificação dos soldados do efetivo variável.

A 2ª Companhia de Fuzileiros de Selva é responsável por ministrar os cursos e estágios na Unidade, além de também formar o seu efetivo variável.

A 3ª Companhia de Fuzileiros de Selva, Subunidade de Pronto-Emprego, é a responsável pela capacitação técnica e tática e pelo adestramento do efetivo profissional, mantendo-se apta a ser empregada a qualquer momento em operações na selva, operações de Garantia da Lei e da Ordem ou qualquer outra operação típica da Infantaria.

A Companhia de Comando e Apoio é responsável pelas funções logísticas de transporte, saúde e suprimentos, além do comando e controle e apoio de fogo da Unidade.

A Base Administrativa é responsável pela administração orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e dos recursos humanos do Batalhão.

O 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA orgulha-se de possuir em sua organização o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva, estabelecimento de ensino responsável pela formação anual de 40 oficiais temporários da Arma de Infantaria.

Este é o 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA, “Batalhão Pedro Teixeira”, Unidade Militar do Exército Brasileiro que tem por missão estar constantemente preparada para a defesa da Pátria e, sobretudo, da Amazônia Brasileira.

Nosso símbolo é a onça pintada, animal audaz, com sentidos aguçados e habilidades que a classificam como exímio caçador.

Nosso brado traduz o ambiente operacional no qual constantemente treinamos para mantê-lo como aliado, a cada vez pronunciado, significando a saudação daqueles que se comprometem em defender a Amazônia Brasileira. SELVA!

Origem do 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA:

- CORPO FIXO DE CAÇADORES DO PIAUÍ (Oeiras-PI) - Decreto Imperial nº 214, de 20 de agosto de 1842;

- 1/2 BATALHÃO DE CAÇADORES (Oeiras-PI) - Decreto nº 782, de 19 de abril de 1851;

- CORPO DE GUARNIÇÃO DO PIAUÍ (Teresina-PI) - Decreto nº 2.662, de 6 de outubro de 1860;

- 15º BATALHÃO DE CAÇADORES (Paraguai) - Decreto nº 3.555, de 9 de dezembro de 1865;

- 15º BATALHÃO DE INFANTARIA LIGEIRA (Paraguai/Belém-PA) - Decreto nº 4.572, de 12 de agosto de 1870;

- 15º BATALHÃO DE INFANTARIA (Belém-PA) - Decreto nº 10.015, de 18 de agosto de 1888;

- 47º BATALHÃO DE CAÇADORES (Belém-PA) - Decreto nº 6.971, de 4 de junho de 1908;

- 26º BATALHÃO DE CAÇADORES (Belém-PA) - Decreto nº 13.916, de 11 de dezembro de 1919;

- 2º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA (Belém-PA) - Decreto nº 65.135, de 11 de setembro de 1969.

Contribuição do 2º BIS para a Força Expedicionária Brasileira (FEB)

O então 26º Batalhão de Caçadores contribuiu com sua parcela de esforço na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tendo enviado um contingente de 99 militares, sendo 01 subtenente, 02 sargentos, 03 cabos, 72 soldados e 21 reservistas, que deixando Belém em 20 de dezembro de 1944 e o Rio de Janeiro em 8 de fevereiro de 1945, seguiram com destino ao 5º Escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Tendo desembarcado na Itália em 22 de fevereiro de 1945, contribuíram sobremaneira para as vitórias obtidas nos combates de Santa Maria Villiano, em 4 de março de 1945; Castelnuovo, em 5 de março de 1945; Montese, em 14 de abril de 1945; Paravento, em 19 de abril de 1945; Monte Maiolo, em 20 de abril de 1945; Zocca, em 21 de abril de 1945; Formigine, em 23 de abril de 1945; Collechio, em 27 de abril de 1945; Castelvetro, em 28 de abril de 1945; e Fornovo di Taro, em 29 de abril de 1945.

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O pracinha Galliano Cei foi um dos 21 jovens reservistas paraenses que, oriundos do então 26º BC, seguiram para a Itália com o contingente da Amazônia incorporado à FEB em 8 de Fevereiro de 1945. Seu Diário de Campanha na íntegra, disponível em PDF na imagem da capa a seguir, relata sua participação e de companheiros da Amazônia na luta pela Liberdade e pela Democracia, registrada da forma heróica e indelével nos anais da História Militar Terrestre Pátria, pela Força Expedicionária Brasileira que integraram durante a Segunda Guerra Mundial na Itália.

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